
Não podemos agradar a gregos e troianos. Especialmente a nós próprios, Sim, é verdade nós achamos-nos o máximo – agora – mas passados uns anos, tornamos-nos os nossos piores críticos.
Quem é que não gosta de ir ao baú e desencantar fotos de 8 ou 10 anos atrás? Pois, foi mesmo isso que eu fiz aqui no blog.
Ok, em minha legitima defesa, era o que havia na altura. E eu não devia estar tão errada visto que eu e a Chiara tínhamos quase o mesmo estilo. Ok, eu não tinha – nem tenho – chanels a abarrotar no meu armário. Mas tínhamos a mesma vibe.
Eu lembro-me de quando tinha entre 19 e 20 anos e trabalhava na Lego Kids em Vilamoura, eu achava que usar um eyeliner SÓ na parte de baixo do olho era a moda da altura. Em que revista vi eu que delinear o olho nessa parte dava-me um olho mais bomb. Onde?
No entanto, uma coisa é verdade. Estilo pessoal não se discute. Se se discutisse então tínhamos de recuar uns quantos anos mais e tínhamos de nos sentar e falar sobre as minhas escolhas indumentárias na idade da secundária. Quem aqui não usou saia em cima de calças, que se acuse.
QUEM se lembra das minhas seleções questionantes de quando era miúda? Quem se lembra da saia preta com flores roxas e uns folhos na bainha, e quando eu coordenava a saia com botas Doc Martens? (Spoiler alert: No video de amanhã vou reenactar uma saia similar (ok sem flores ya) com botas estilo militar. Vai ser um fresh take do estilo que tinha como adolescente, espero).
A liberdade de me querer expressar pela roupa que usava não se devia ao facto sequer de querer chamar a atenção, muito pelo contrário. Eu no meu mundinho era uma estrela, mas só queria ser uma estrela para mim. Sempre fui muito EU, sempre muito independente de grupos ou cliques e sempre segui o que pensava, o que me deu alguns problemas com pessoas que não percebiam a minha maneira de viver a vida.
Sempre fui muito teimosa dessa forma.
Hoje em dia, mudei um pouco. Depois de décadas de absorção de informação, e finalmente (aleluia) ter descoberto quem eu sou realmente, que sinto-me mais segura de mim própria. A idade também é outra e quando se mudam os tempos mudam-se as vontades. Felizmente.
Graças a Deus que as modas vêm e vão e que os fluorescentes ficaram em 2012. O estilo que veio a seguir, o rock chic é decididamente como me identifico mais e a cor preta outrora predominante nos meus anos de teenager, hoje é a cor que mais uso pois ajuda também a disfarçar os 5 quilos a mais que ganhei desde 2015.
Mas olhem, as gomas ácidas, são um grande conforto nos dias mais lixados. Como ter que lidar com as birras do meu menino de dois anos. Dia após dia.
Agora percebo o “corpo de mãe”, só não percebo o corpo de pai. What’s your excuse? 😀
Bem, para o post de hoje fui atrás no tempo com as fotos que tenho. Fe-lizmente que não há nem sequer uma foto de quando era miúda senão era razão para nos sentarmos aqui com um balde de pipocas e “burn me”. Era tão fixe!
Por mais que eu tivesse partilhado convosco 8 anos de outfits no outro post, não signifique que eu me orgulhe deles. Não, nem pensar. Há pelo menos 60% deles que eu digo: “Que raio é que estavas a pensar?”, e eu como senhora nos seus 30’s e muitos não tenho nem um pingo de problema em me analisar e dizer o que está errado.
Achei engraçado partilhar convosco a minha mais honesta opinião sobre as minhas escolhas, e eu quero saber em primeira mão do que é que vocês mais se arrependem de ter usado quando eram mais jovens? Escrevam-me!
Flores, metal, cores, óculos de sol. A combinar estava, mas podia ter tirado uma coisinha ou outra! Não, não e não. Porquê que eu achava que usar um top como vestido era um look? Aquilo deve ter sido tudo transparente quando as luzes do Aqua Moments me flashavam. You´re welcome! 😀 Vá lá que estava em casa, mas aquilo são leggings. E na altura eu andava com aquilo com calças na rua. Ah pois. A saia quando se mostra o joelho. Não sou muito fã! Outra t-shirt. Outros sapatos. Ok, este não é tão mau, pois eu gosto do vestido com o casaco de cabedal, mas podia ter escolhido um casaco mais simples, e deixar os folhos brilharem! Começando nas flores e acabando naquele colar… não vou falar de como mudava este outfit 180 graus. Fluorescente. Ganga. Studs e uma flor. Pick one! Essa bandoleer não está com nada. O estilo é fofo pois é inspirado no estilo pin up, mas dispensávamos a bandolete, não acham?